Cotação Atual - Cacau BR

Estado Preço
Bahia /@ R$ 867,00
Espírito Santo / saca R$ 3.468,00
Pará / Kg R$ 56,00

Fonte: Mercado do Cacau

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Cotação do Cacau Internacional (Mar 2025)

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Produção de cacau do Pará aumenta 4%, aponta Sedap
Produção de cacau do Pará aumenta 4%, aponta Sedap

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáDe fundamental importância para a cadeia produtiva no Pará, o Relatório Anual da Safra do Cacau no Estado do Pará – fruto de parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) – mostra que a produção obteve um aumento de 3,8% a mais entre os anos de 2023 e o de 2024 (de 138.449 toneladas para 143.675 toneladas). O levantamento apresenta um acréscimo de 8.172 hectares (5,1% de um ano para outro) de cacaueiros que entraram em produção. O relatório integra o projeto “Previsão de Safra do Cacau no Estado do Pará”, coordenado pela Sedap. Faz um levantamento de campo para mostrar a produção da cultura agrícola no Estado, como explicou o coordenador do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Cacauicultura no Pará (Procacau), engenheiro agrônomo Ivaldo Santana. É apoiado financeiramente pelo Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura no Pará (Funcau).  “Esse relatório é fechado na Ceplac, mas é de autoria conjunta e traz os números atualizados, porque outras instituições privadas questionam os dados relativos à produção no Pará, mas  queremos apresentar os nossos próprios números e por isso fazemos todos os anos o trabalho de previsão de safra, diretamente no campo”, esclareceu Santana.Representatividade – O coordenador do Procacau observou que o trabalho de previsão de safra abrange os municípios assistidos pela Ceplac, da qual fazem parte os maiores produtores de cacau, como Altamira, Medicilândia e Uruará, por exemplo (que estão localizados na Região de Integração do Xingu, na extensão da rodovia BR-230, conhecida popularmente como Transamazônica). Os dados apresentados no relatório de safra são positivos, como avaliou o coordenador do Procacau. O Pará tem a maior média de produtividade por hectare do mundo, conforme ressaltou Santana. “Na região que executamos o levantamento de dados da previsão de safra, temos em torno de 87,5% da produção de amêndoas de cacau do Estado. A gente compara com todos os países produtores e inclusive com o Estado da Bahia, e a nossa média está lá em cima. Isso é muito bom”, avaliou o engenheiro agrônomo.Com o aumento do preço do cacau – que triplicou em função de problemas climáticos no continente africano, o produtor do Pará tem se empenhado bastante para aumentar sua produção, como observou Santana. “Está plantando mais e a gente espera uma safra recorde em nosso estado no ano de 2025”, previu o servidor da Sedap.Nivelamento- De acordo com o autor do relatório pela Ceplac, engenheiro agrônomo Fernando Antônio Mendes, os resultados apresentados pelo relatório permitem aferir que, considerando a dimensão do Estado, bem como as suas cinco distintas regiões produtoras (Transamazônica, oeste do Pará, nordeste paraense, região das ilhas e sudoeste do Pará), “uma das mais importantes tarefas dos prestadores de assistência técnica e extensão rural (Ater) será a de nivelar o padrão de produtividade entre essas regiões”. O projeto tem como missão principal, manter e dar continuidade às estatísticas estaduais da produção cacaueira, segundo informou, e assim possibilitar aos gestores envolvidos na cadeia desenvolver seus planejamentos, segundo observou.“Esse relatório é parte integrante do compromisso da Ceplac ao assessoramento técnico do Projeto Previsão de Safra de Cacau no Estado do Pará, coordenado pela Sedap, para o ano de 2024”, detalhou. Previsão de Safra no Estado do Pará em númerosProdução de cacau- de 138.449 toneladas em 2023 para 143. 675 em 2024 – variação de 3,8%Os municípios que fizeram parte da amostra apresentadas no relatório são: Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Vitória do Xingu, Anapu, Placas, Rurópolis, Aveiro (Fordlândia), Tucumã e Tomé-Açu. Essas 12 localidades representam 87,5% de toda a produção de cacau no estado do Pará prospectada. 43 produtores foram abrangidos pelo estudo, num total de 215 plantas prospectadasTransamazônica lidera a produção no Pará com 86,6%; em seguida o sudeste do estado (7,0%), a região nordeste do Pará (3,6%), a região das ilhas (1,9%) e o oeste do Pará (0,9%). Serviço: O Relatório Anual da Safra do Cacau do estado do Pará pode ser encontrado neste link.  

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Salvador recebe evento gastronômico exclusivo sobre Cacau e Chocolates do Brasil
Salvador recebe evento gastronômico exclusivo sobre Cacau e Chocolates do Brasil

No dia 13 de março, Salvador será palco de uma experiência única para os apaixonados por cacau  e chocolate de origem. O Restaurante Racletto (Horto) recebe o evento gastronômico “Cacau e  Chocolates do Brasil”, uma noite dedicada a explorar a riqueza do cacau brasileiro e dos  chocolates bean to bar e tree to bar, com curadoria da especialista Juliana Recuero Ustra. O evento faz parte da Expedição Cacau e Chocolate do Brasil, projeto criado por Juliana Ustra  para valorizar a produção nacional e conectar consumidores, produtores e chefs à história e aos  sabores autênticos do cacau brasileiro. Durante a experiência, os participantes embarcarão em  uma jornada sensorial e cultural, descobrindo as origens, aromas e nuances dos chocolates  elaborados artesanalmente no país. Além da degustação de chocolates brasileiros selecionados, o Restaurante Racletto preparou  um menu executivo exclusivo, incluído na inscrição, para acompanhar a experiência. A carta de  bebidas estará disponível à parte, proporcionando ainda mais possibilidades de combinações  gastronômicas. Sobre a Expedição Cacau e Chocolate do Brasil Criada por Juliana Recuero Ustra, a Expedição Cacau e Chocolate do Brasil nasceu com o  propósito de revelar o potencial do cacau e do chocolate brasileiros, promovendo conhecimento,  sustentabilidade e valorização da cadeia produtiva. Desde 2021, Juliana percorre fazendas de  cacau e pequenas fábricas de chocolate pelo país, compartilhando histórias e experiências que  mostram a diversidade e a autenticidade do setor. Sobre Juliana Recuero Ustra Engenheira química e especialista no mercado de cacau e chocolate desde 2010, Juliana Ustra atua como consultora, palestrante e curadora de experiências sensoriais. Criadora do projeto  Chocolate no Brasil e da Expedição Cacau e Chocolate do Brasil, já foi jurada em concursos de  chocolates bean to bar, curadora do primeiro hotel temático de chocolate no país e consultora  para marcas que buscam excelência na produção. Seu trabalho une storytelling, branding e  análise de tendências, sempre com o objetivo de fortalecer o reconhecimento do chocolate  brasileiro no mercado nacional e internacional. Para acompanhar o trabalho da Expedição Cacau e Chocolate do Brasil: instagram  @chocolatenobrasil  Serviço:  Evento: Cacau e Chocolates do Brasil  Data: 13 de março às 19h   Local: Restaurante Racletto (Horto) – Salvador/BA  Inscrições: Via WhatsApp – +55 53 99102-4514  Vagas limitadas – reservas somente antecipadas Uma experiência imperdível para apreciadores, profissionais e entusiastas do chocolate de  origem!

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Cacau Fino: Definição, Classificação, etapas e processos.
Cacau Fino: Definição, Classificação, etapas e processos.

CACAU FINO, UMA DEFINIÇÃO....   Cacau fino é um tipo de cacau de alta qualidade, cultivado e processado de forma a preservar e destacar características sensoriais superiores. Ele se diferencia do cacau comum por sua complexidade de aromas e sabores, menor teor de defeitos e manejo cuidadoso desde a colheita até a secagem. Esse tipo de cacau é  produzido a partir de clones selecionados (varietal) ou blend (misturas de clones e híbridos) e segue processos controlados de colheira, quebra, transporte, fermentação, secagem e armazenamento, garantindo notas sensoriais distintas, como frutado, floral, amendoadas e caramelizadas, com equilíbrio entre doçura, acidez e amargor. Além disso, o cacau fino é frequentemente reconhecido e classificado por entidades  como a International Cocoa Organization (ICCO),  e o Centro de Inovação do Cacau (CIC), que identificam e classificam cacaus  com altos padrões de qualidade. Ele é muito valorizado na produção de chocolates premium e no mercado bean-to-bar, onde a rastreabilidade e a sustentabilidade da produção são fatores essenciais.   CLASSIFICAÇÃO...   O cacau fino é classificado com base em uma série de critérios de qualidade que levam em consideração aspectos sensoriais, genéticos e de processamento. As principais características que definem um cacau como "fino" incluem: Origem e Variedade – Geralmente provém de variedades específicas que possuem perfis de sabor mais refinados e complexos, ressaltando notas e aromas mais agradáveis. Perfil Sensorial Superior – Deve apresentar notas de sabor distintas e agradáveis, como frutado, floral, amendoadas ou caramelizadas, com baixa adstringência e amargor equilibrado. Baixo Teor de Defeitos – Os grãos devem ter baixo índice de fermentação inadequada, contaminantes, mofo ou insetos. Processamento Cuidadoso – O cacau fino passa por fermentação e secagem bem controladas para preservar e aprimorar seu perfil sensorial. Rastreabilidade e Sustentabilidade – A produção deve seguir boas práticas agrícolas e ser rastreável, garantindo qualidade e impacto ambiental reduzido. Esses fatores garantem que o cacau fino seja mais valorizado no mercado, especialmente para chocolates premium e bean-to-bar.   ETAPAS E PROCESSOS... A produção do cacau fino segue uma série de etapas cuidadosamente controladas para garantir qualidade e preservar suas características sensoriais. As principais fases, em ordem cronológica, são: 1. Colheita Os frutos são colhidos manualmente no ponto ideal de maturação, quando apresentam coloração adequada e polpa doce. A colheita seletiva é essencial para garantir a qualidade do cacau. 2. Quebra e Extração das Sementes Os frutos são abertos manualmente e as sementes (amêndoas) são retiradas junto com a polpa. Apenas sementes de frutos  saudáveis e sem defeitos são aproveitadas. 3. Fermentação Processo fundamental para desenvolver os precursores de sabor do cacau fino. As sementes são colocadas em caixas de madeira ou esteiras e fermentadas por 5 a 7 dias, dependendo da variedade e das condições climáticas. Durante a fermentação, ocorre a transformação bioquímica que define o perfil sensorial do cacau. 4. Secagem Após a fermentação, as amêndoas são espalhadas em terreiros cobertos ou secadores solares para reduzir a umidade de 60% para cerca de 6 a 7%. A secagem lenta e uniforme evita defeitos e preserva os compostos aromáticos. 5. Seleção e Classificação As amêndoas secas são classificadas por tamanho, peso e ausência de defeitos. Nessa etapa, grãos defeituosos são eliminados para garantir um lote homogêneo. 6. Armazenamento O cacau seco é armazenado em locais ventilados e protegidos da umidade para evitar contaminação e mofo. Sacos de juta ou outros materiais que permitem a respiração do grão são utilizados. 7. Comercialização e Transporte O cacau fino é enviado para produtores de chocolate premium ou mercado bean-to-bar. A rastreabilidade e certificação são essenciais para comprovar a origem e qualidade do produto. Essas etapas garantem que o cacau fino mantenha seu alto valor de mercado e seja utilizado em chocolates de excelência.

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